domingo, 6 de outubro de 2013

Cantinho do Vinil



Os discos de vinil ou Long Play (abreviatura LP) como conhecemos hoje, surgiu no ano de 1948. Popularmente também conhecido como “bolachão”, dominou a segunda metade do século 20, utilizado para a reprodução musical no período. Feito de material plástico, chamado vinil, geralmente de cor preta, veio para substituir os antigos discos de goma laca, de 78 rotações, até então utilizados na época, que reproduziam uma canção por face. De material mais resistente, mais leve, mais maleável e de melhor qualidade sonora, no Vinil podia-se ouvir a reprodução de um número maior de melodias, a partir de uma agulha do toca discos, que deslizava sobre as faixas do “bolachão”
O final da década de 1980 e início da década de 1990 trouxe uma nova invenção, os compact discs (CDs), de som digital, com ampla aceitação entre os consumidores. A grande propaganda em torno de sua invenção previa o fim do LP, de manuseio difícil e delicado. Com a promessa de maior clareza sonora, o fim do chiado dos vinis, além da praticidade de transporte, pelo tamanho reduzido, os CDs tornaram o LP ultrapassado, levando ao seu quase desaparecimento, no final do século XX.
O tempo trouxe outras tecnologias com a proposta de facilitar o acesso a um número maior de músicas, num espaço cada vez mais compacto.
Fato é, que, com mais de oitenta anos de existência e mesmo com a diminuição da venda comercial do disco de vinil, este continua sendo um dos preferidos entre o público audiófilo e entre os DJs, apaixonados pela qualidade sonora dos bolachões.
Amantes do velho LP podem ser encontrados em lojas de discos usados em todo o país, assim como colecionadores que objetivam complementar sua coleção.




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